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Homem acusado de matar a mulher e um mestre de obras de Ijuí vai a Júri Popular

O mentor dos crimes, Adelar Duarte, e outros 2 réus foram pronunciados pela juíza da 1ª Vara Criminal da Comarca de Cruz Alta.

Matéria Publicada em: 28/06/2017
O mentor dos crimes, Adelar Duarte. Foto: Arquivo / Ijuí News

A juíza da 1ª Vara Criminal da Comarca de Cruz Alta, Fernanda de Melo Abicht, pronunciou os réus Adelar Duarte, de 48 anos de idade, Adão Nilco Pereira, de 41 anos, e Fabrício Vaz Gonçalves, de 34, a fim de serem submetidos a julgamento pelo Tribunal do Júri de Cruz Alta, em tese, pelos seguintes crimes;

- lesão corporal (duas vezes)

- sequestro e cárcere privado (duas vezes)

- tortura

- homicídio qualificado

- ocultação de cadáver

- associação criminosa, na forma do concurso material e de pessoas

- crimes relacionados à lei das armas e receptação.

Segundo o Ministério Público (MP), todos os crimes foram praticados pelos réus no mês de dezembro de 2014, em Ijuí e Cruz Alta.

Relata o MP que, na época, dois dos crimes mais violentos e com requintes de crueldade foram praticados pelos réus.

Mesmo estando (em tese) em prisão domiciliar em Giruá, o mentor Adelar Duarte foi a Cruz Alta, na casa da ex-companheira, Cláudia Cristina de Jesus, 43 anos, onde a torturou e a matou.

O corpo foi encontrado em 10 de dezembro de 2014, dentro da residência. O motivo seria uma suposta traição.

Depois disso, Duarte teria se deslocado para Ijuí e passado a monitorar Angelin Della Flora, 57 anos, que para ele seria o amante de Cláudia. Ele teria planejado a morte da vítima e contratado pelo menos quatro pessoas para ajudá-lo (os outros réus).

O grupo teria sequestrado Angelin em Ijuí, no dia 15 de dezembro de 2014, e levado para Cruz Alta, onde foi amarrado em uma árvore, torturado e morto.

O corpo da vítima foi encontrado quatro dias depois, no lago da barragem de Passo Real, em Salto do Jacuí.

Foram autorizadas e realizadas buscas em uma chácara onde Duarte estaria escondido. No local, foi apreendida uma filmadora que continha vídeos mostrando as agressões, tortura e morte de Angelin. Duarte foi preso dias depois.

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