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“Fechar posto de saúde e farmácia é uma afronta à dignidade humana”, diz vereador

Vereador Jorge Amaral de Oliveira (PP) lamentou a situação da saúde pública de Ijuí; “a população está fazendo uma romaria em busca de medicamentos, e mesmo os básicos nós não temos”.

Matéria Publicada em: 28/03/2017
Vereador Jorge Amaral saiu em defesa da saúde das pessoas. Foto: Abel Oliveira

O vereador Jorge Amaral de Oliveira (PP), que atua como médico há mais de 30 anos em Ijuí e na região, usou a Tribuna na sessão ordinária da Câmara de Ijuí, na noite desta segunda-feira (28), para falar de sua preocupação com a situação em que se encontra a saúde pública do município.

O vereador lamentou a falta de remédios, a demora no encaminhamento de exames básicos, as conversas de possível fechamento de farmácias e ambulatórios da zona rural, entre outras questões. “A população está fazendo uma romaria em busca de medicamentos, e mesmo os básicos nós não temos”, disse.

“Tenho ficado quieto sobre o tema Saúde nestes meus primeiros três meses como vereador, entendendo que o gestor municipal precisava conhecer todas as dificuldades. Mas já são três meses, e passa da hora de organizar a saúde pública”.

Com sua experiência como médico atuante há mais de 30 anos, Amaral se colocou a disposição do Executivo para ajudar em questões relacionadas a melhorar o atendimento da população.

Jorge Amaral disse que pessoas com 70 anos, que passam o dia inteiro buscando autorização para exames, não merecem voltar pra casa de mãos vazias.

“Há pessoas que além de nem serem atendidas saem com um carimbo marcando a volta em outra época para obter autorização”, lamentou.

Jorge Amaral observou o compromisso com a comunidade que o elegeu, além das pessoas em geral.

“Eu preciso” contribuir, fiz a minha campanha prometendo trabalho para melhorar a saúde pública de Ijuí, e eu quero melhorar, me colocar a disposição do secretário, da secretaria, do Executivo para que use da minha experiência na área da saúde, e possamos traçar um plano de ação.

Para Amaral, “fechar posto de saúde, farmácia, deixar faltar remédios é uma afronta à dignidade humana, é um retrocesso”.

O vereador concluiu o discurso dizendo que não dá mais para pedir às pessoas que se desloquem duas, três, tantas vezes para autorizarem exames básicos;

“E eu não estou falando de ressonância magnética, eu estou falando de exame laboratorial, de raios-x, de ultrassom simples. Esses são baratos e as pessoas precisam muito“.

Fotos: Abel Oliveira / Cópias não autorizadas - Lei nº 9.610/98.

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