IJUI NEWS - Acusada como mandante, mulher pega a mesma pena de quem atirou em morador do residencial Boa Vista
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Acusada como mandante, mulher pega a mesma pena de quem atirou em morador do residencial Boa Vista

Dionathan - executor - e Tatiana - a mandante, segundo o MP, pegaram 18 anos e seis meses cada. Jardel - parceiro ativo do executor, mas sem dar nenhum tiro, pegou 16 anos e seis meses.

Matéria Publicada em: 11/12/2025
Foto: Abel Oliveira

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✔✔  Os jurados do Tribunal do Júri de Ijuí condenaram três réus considerados mandante e executores do assassinato de Fábio Mensch, 45 anos, ocorrido na noite de 4 de março de 2021, em um apartamento do Residencial Boa Vista. A vítima, baleada várias vezes, morreu dias depois no hospital.

Segundo o Ministério Público (MP), os acusados Dionathan Barbosa Lobato, 25 anos, e Jardel Nardes Quaresma, 26 anos — presos pela Brigada Militar (BM) logo após a ação — agiram a mando de Tatiane dos Santos Heusner, 35 anos. Durante o julgamento, Dionathan confessou a execução, alegando como motivação supostos atos obscenos praticados pela vítima no campo visual de crianças no pátio do residencial. Para o MP, Jardel, embora não tenha efetuado os disparos, participou de forma ativa, inclusive transmitindo a ação por celular.

Tatiane chegou a ser impronunciada durante o processo, mas voltou a responder como ré após recurso do MP provido no Tribunal de Justiça do RS (TJRS). A defesa dos acusados foi realizada pelos defensores públicos Carla Schoffel Lizot e Marcos Vinicius Martins, da DPE/RS.

Com a condenação pelo Conselho de Sentença, o juiz Eduardo Giovelli sentenciou os três por homicídio qualificado pelos motivos torpe e fútil, além do uso de recurso que dificultou a defesa da vítima, todos sem direito de recorrer em liberdade.

Penas aplicadas:

Tatiane dos Santos Heusner (apontada como mandante): 18 anos e 6 meses de reclusão em regime fechado. Estava em liberdade e saiu presa do Tribunal.

Jardel Nardes Quaresma (parceiro ativo do executor): 16 anos e 6 meses de reclusão, com reconhecimento da atenuante da confissão. Permanece preso.

Dionathan Barbosa Lobato (executor): 18 anos e 6 meses de reclusão, também com atenuante da confissão reconhecida. Permanece preso.

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