(créditos da foto: guiainfantil.com)
Os sintomas do transtorno de oposição podem aparecer em qualquer momento da vida, mas é mais comum em crianças entre os 6 e 12 anos, prejudicando a sua vida social e intelectual.
As crianças e os adolescentes com tal transtorno tornam-se frequentemente irritadas, hostis, agressivas e desafiadoras no trato com pessoas de suas relações. Estudos realizados nas famílias mostram evidências que fatores genéticos e neurofisiológicos predispõem às manifestações de oposição.
A associação com TDAH é frequente (50% dos casos), deve ser observada e investigada em todas estas crianças para que sejam tomadas as medidas necessárias, a fim de prevenir problemas de aprendizagem e baixo rendimento escolar.
O ambiente costuma ser desarmonioso nas famílias que têm um membro que apresenta este sintoma, principalmente quando os pais são divergentes quanto ao modo de educar e conduzir o (a) filho (a) e de como estabelecer parâmetros.
Após avaliação diagnóstica, o tratamento desta condição é multidisciplinar e depende de três eixos que podem atuar juntos como: o neurologista, com a medicação, o psicólogo, com a psicoterapia, e o psicopedagogo, para acompanhamento individualizado das questões escolares, a fim de auxiliar na sua evolução cognitiva.
A medicação melhora a autorregulação de humor frente às frustrações; a psicoterapia objetiva mudanças comportamentais na criança e na família, orientando para o diálogo e o bom entendimento; em relação ao suporte escolar, o psicopedagogo oferece apoio, reforço e abertura para uma boa relação com pais e professores, melhorando o engajamento do aluno opositor às regras escolares e a se distanciar de atitudes agressivas, predispondo- o a buscar o seu maior equilíbrio e tranquilidade nas ações.
Liane Maria Fiorim Comerlato
Professora com formação em Letras/ Especialista em Gestão Escolar e Psicopedagogia.
Psicopedagoga/Docente especialista - Psicoclínica
Verão 2024/2025 começa hoje, sábado (21)