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Caminhoneiros autônomos anunciam greve nacional a partir desta segunda-feira (21)

Manifestação é convocada pela Associação Brasileira dos Caminhoneiros. Em nota, a Abcam diz que “o protesto tem hora e dia para começar, mas não para parar”.

Matéria Publicada em: 20/05/2018
Movimento deve iniciar nesta segunda (21). Foto: Reprodução/www.caminhoes-e-carretas.com.

Milhares de caminhoneiros autônomos do país podem cruzar os braços a partir desta segunda-feira (21), em uma manifestação que cobra do governo a redução na carga tributária sobre o diesel e que pode contar com apoio de outras categorias que têm no combustível o principal custo.

A manifestação é convocada pelo presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes. Segundo ele, “o protesto tem hora e dia para começar, mas não para parar”.

A entidade que organiza o protesto reúne cerca de 600 mil caminhoneiros autônomos de um total de cerca de UM milhão de motoristas no Brasil e cobra o governo desde outubro do ano passado a queda nos custos do diesel.

Apesar de serem autônomos, grande parte dos caminhoneiros é vinculada a sindicatos, que desde o início desta semana têm comunicado os motoristas via telefone e WhatsApp sobre a paralisação prevista para está segunda-feira.

Segundo Lopes, a entidade não está defendendo bloqueio de estradas ou manifestações violentas. Está pedindo aos motoristas para não saírem para trabalhar ou não pegarem novas cargas após entregarem os fretes já contratados.

Nota Oficial da Associação Brasileira dos Caminhoneiros – Abcam.

Associação Brasileira dos Caminhoneiros – Abcam - convoca a todos os caminhoneiros autônomos do país a participarem da Paralisação Nacional dos Caminhoneiros Autônomos contra os impostos no óleo diesel. A paralisação terá início às 6 horas da manhã de segunda-feira (21).

A decisão foi tomada após esperar por uma resposta do Governo Federal, que até o momento, não tomou qualquer iniciativa em relação aos pleitos feitos pela categoria. São eles: 

- a redução da carga tributária incidente sobre operações com óleo diesel a 0 (zero), sendo elas as alíquotas da contribuição para PIS/PASEP - e Confins - incidentes sobre a receita bruta de venda no mercado interno de óleo diesel a ser utilizado pelo transportador autônomo de cargas. 
- e torne isentas da contribuição de intervenção no domínio econômico — cide, incidente sobre a receita bruta de venda no mercado interno de óleo diesel a ser utilizado pelo transportador autônomo de cargas.

O aumento constante do preço nas refinarias e dos impostos que recaem sobre o óleo diesel tornou a situação insustentável para o transportador autônomo. Além da correção quase diária dos preços dos combustíveis realizado pela Petrobrás, que dificulta a previsão dos custos por parte do transportador, os tributos PIS/Cofins, majorados em meados de 2017, com o argumento de serem necessários para compensar as dificuldades fiscais do governo, são o grande empecilho para manter o valor do frete em níveis satisfatórios.

Pedimos que todos os caminhoneiros deste país façam a paralisação em suas casas, ou em postos de abastecimento, SEMPRE DE FORMA PACÍFICA E SEM PREJUDICAR O DIREITO E IR E VIR de outros condutores. Não apoiamos atos de violência, agressões, barricadas nas rodovias ou atos de depredação de patrimônio público.

Outras entidades que não fazem parte da categoria de transporte rodoviário de cargas também estão aderindo à paralisação, são elas: União Geral dos Transportadores Escolares (UGTESP), Cooperativa de Turismo do Distrito Federal (COOPETUR), Sindfrete, Unitrans Brasil, Sindicato de Escolares de Pernambuco e Sindicato de Taxistas de São Paulo e Nordeste.

Chegamos ao limite! Não dá mais para sustentar tamanho descaso com a sociedade e principalmente com o transporte brasileiro.

Seiko DDD