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MP denuncia homem por homicídio, após inquérito da Polícia chegar à Justiça sem indiciamento

O réu é Eliseu da Silva Nogueira, 47 anos. Ele é acusado pelo assassinato a tiros de “Tiaguinho do Lambari”, ocorrido na manhã de 14 de abril de 2011, na estrada do Parador, interior de Ijuí.

Matéria Publicada em: 21/08/2019
O acusado Eliseu, a vítima dentro do carro e no detalhe (Tiago Soares). Fotos: Abel Oliveira/Arquivo.

O assassinato do traficante Tiago Rodrigues Soares, o “Tiaguinho do Lambari”, aos 26 anos, ocorrido no ano de 2011, na zona rural de Ijuí, tem um suspeito denunciado à Justiça pelo Ministério Público (MP) por homicídio qualificado. O réu é Eliseu da Silva Nogueira, de 47 anos.

Tiaguinho do Lambari”, então em ascensão na hierarquia do tráfico de drogas na cidade, foi executado com vários tiros dentro de seu carro, um Vectra, na manhã do dia 14 de abril de 2011, na estrada de acesso a localidade do Parador.

Na época, moradores disseram que antes de ouvirem tiros enxergaram uma motocicleta rodando pela estrada. Em seguida localizaram o carro acidentado, com o corpo da vítima dentro.

Tiaguinho do Lambari” tinha marcas de tiros na cabeça, na altura dos ombros  e no peito. Pelo menos outros cinco disparos perfuraram o carro. A cena, com a localização de cartuchos batidos distantes do veículo, indicava que a vítima havia sido baleada com o carro em movimento, saindo da estrada na tentativa de fugir dos atiradores.

Na investigação do caso, a Polícia Civil (PC) não conseguiu encontrar inícios de autoria para imputar a alguém a pratica do crime, e encaminhou o inquérito à Justiça sem indiciamento.

Oito anos depois, em janeiro deste ano de 2019, sem revelar detalhes da investigação,  mas acreditando ter elucidado o caso, o Ministério Público denunciou Eliseu da Silva Nogueira pela morte do traficante. Eliseu, que possui antecedentes criminais, respondeu à acusação, porém, segundo a Justiça, sem apresentar em suas alegações fatos que pudessem beneficiá-lo com a absolvição sumária.

Contraponto

- O delegado de Polícia Civil, responsável pelo caso do ano de 2011, Maurício Posselt, não respondeu ao questionamento da reportagem sobre as investigações.

- O advogado de Eliseu, Luiz Braz Faccin, limitou-se a dizer que a inocência dele será provada. “Houve uma confusão em troca de chips de telefone, o que originou essa suspeita sobre o Eliseu, mas não foi ele”, concluiu Faccin.

Twitter - @IjuíNews 

Imagens/Vídeo/Fotos: Abel Oliveira / Cópias não autorizadas - Lei nº 9.610/98.

Seiko DDD