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Justiça torna réus empresários de Ijuí por tentativa de homicídio triplamente qualificado

Mauri Jesus de Freitas e Rodrigo Gonçalves Lupatini são acusados de tentar matar André Vicente Moreira, no bairro São José, com emprego de fogo, motivo torpe e com recurso que dificultou defesa.

Matéria Publicada em: 23/11/2019
Crimes aconteceram dentro de empresa localizada ao lado do Posto da 19, em Ijuí. Foto: Abel Oliveira/Arquivo.

O juiz da 1ª Vara Criminal da Comarca de Ijuí, Eduardo Giovelli,  recebeu denúncia do Ministério Público (MP) tornando réus os empresários Mauri Jesus de Freitas, de 46 anos, e Rodrigo Gonçalves Lupatini, de 37, por tentativa de homicídio triplamente qualificado.

Freitas e Lupatini, respectivamente sogro e genro, são processados por fatos registrados no fim da tarde de 28 de outubro de 2018, em uma empresa de comércio de máquinas, localizada ao lado do Posto da 19, no bairro São José.

De acordo com a denúncia do promotor de justiça criminal Valério Cogo,  naquela oportunidade, os denunciados se dirigiram à empresa motivados por inconformidade com produto (máquina) adquirido da vítima André Vicente Moreira, então com 51 anos de idade.

Relata o MP que, inicialmente, o denunciado Rodrigo Lupatini agrediu a socos e chutes  a vítima André Vicente. Em seguida, o denunciado Mauri de Freitas se dirigiu ao Posto da 19, situado ao lado do local dos crimes, e comprou gasolina, cerca dois litros colocados em um balde.

“Em prosseguimento ao atrito inicial, o denunciado Mauri Jesus de Freitas, acompanhado do denunciado Rodrigo Gonçalves Lupatini, regressou ao escritório da empresa onde se encontrava a vítima, jogou a gasolina sobre ela e,  momentos depois, com um fósforo, indiferente e friamente, ateou fogo nela, queimando-a covardemente”, escreveu o promotor Valério.

André Vicente sobreviveu graças ao socorro imediato de pessoas alheias. As queimaduras graves, principalmente em seu lado esquerdo do corpo, o impossibilitaram de trabalhar por mais de 6 meses, período que dividiu com a casa da mãe e o hospital. Ele ainda apresenta dificuldades de movimentos na mão e no braço esquerdo.

Para o MP, os crimes  foram cometidos por motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. Os réus devem ir a julgamento pelo Tribunal Popular do Júri.

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