Os jurados do Tribunal Popular do Júri da Comarca de Ijuí condenaram Felipe de Almeida Rolin, 25 anos, por homicídio e tentativa de homicídio a tiros, crimes registrados na manhã de 7 de abril de 2016, no pátio do Instituto Penal de Ijuí (IPI).
Naquela data foi morto a tiros de revólver o apenado Paulo Rogério Fernandes, o “Marcos Cota”, aos 56 anos, e baleado o também apenado Carlos Roberto Cardenal, o “Betinho”, de 46 anos.
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Segundo a denúncia do Ministério Público (MP), os crimes foram cometidos por motivo torpe e com recurso que dificultou a defesa das vítimas (qualificadoras).
O réu Felipe Rolin havia sido transferido da Penitenciária ao IPI um dia antes dos fatos, quando já teria prometido vingar a morte do amigo de infância Bayron Eduardo de Azevedo da Silva, assassinado aos 17 anos, no ano de 2010, no bairro Luiz Fogliatto, por “Marcos Cota”. No mesmo dia, “Betinho” também acabou se envolvendo em fatos relacionados à morte de Bayron.
De acordo com a decisão do Conselho de Sentença, no julgamento desta quinta-feira, 6, o juiz presidente do Tribunal, Eduardo Giovelli, declarou o réu Felipe Rolin condenado por homicídio e tentativa de homicídio, crimes qualificados, e o sentenciou a pena total de 24 anos e 05 meses de reclusão, no regime inicial fechado e sem direito de apelo em liberdade.
O réu tem antecedentes criminais, sendo três condenações transitadas em julgado, fora a geradora da reincidência, mais três condenações ainda não transitadas e outras quatro sentenças de pronúncia, e responde em pelo menos outros cinco processos criminais.
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