O juízo da Vara Adjunta de Execuções Criminais da Comarca do município de Frederico Westphalen concedeu o benefício do serviço externo e, por consequência, a prisão domiciliar à apenada Joana Batista Tolotti, de 56 anos, condenada, ao lado do amante, pela morte do ex-marido Dorvalino Tolotti, aos 68 anos, um antigo empresário de Ijuí. A mulher cumpre pena pela Comarca de Frederico Westphalen.
Joana Batista Tolotti e o amante Anderson da Silva Pereira, de 36 anos, foram julgados por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e pelo recurso que dificultou defesa da vítima), em júri realizado no município de Ijuí no mês de junho de 2013, quando foram condenados pelos crimes cometidos dois anos antes (23.07.2011). As penas foram fixadas em 31 anos para a mulher e em 28 anos para o homem, com cumprimento inicial no regime fechado.
O Caso
Dorvalino Tolotti foi assassinado na madrugada de 23 de julho de 2011, na garagem do prédio onde morava com a esposa Joana Tolotti. À época, a mulher e o amante mataram a vítima em ato premeditado, após desacerto de ‘regras’ estabelecidas para relações amorosas entre os três; a vítima não concordava com beijos e sexo sem camisinha.
Na data, reunidos os três, o empresário precisou ir à farmácia a pedido da esposa. Ao retornar, segundo a acusação, Tolotti teria sido atacado e agredido por Anderson na garagem, com uma barra de ferro, até a morte.
Em seguida, mancomunados, Joana e Anderson decidiram esconder o corpo. A vítima foi colocada em seu próprio carro e, com Anderson ao volante, levada até à ponte do Rio Potiribu, na ER-155, onde ficou abandonada no veículo até o dia seguinte.
Twitter | Repórter Abel Oliveira
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