A Polícia Civil (PC) do município de Planalto/RS deve indiciar Alexandra Dougonkeski, mãe do menino Rafael Winkes, morto aos 11 anos de idade, por homicídio doloso, quando há intensão de matar. Segundo a Polícia, a mulher mudou versão sobre os fatos, agora, admitindo que matou o filho estrangulado.
No novo depoimento, segundo a Polícia, Alexandra disse que perdeu o controle da situação pela desobediência do menino, que passava noites em claro mexendo no celular, fato que a incomodava.
Declarou que na noite do crime ministrou remédio para que ele dormisse, mas, de madrugada, o encontrou acordado. Foi quando decidiu matá-lo, ainda no quarto, na cama.
Ela teria dito à Polícia que colocou a corda no pescoço do menino, apertou e saiu do quarto. Minutos depois retornou e o encontrou desfalecido. Então, cobriu o rosto da vítima com uma sacola e a carregou até a casa vizinha, pois sabia que lá tinha uma caixa grande.
Alexandra Dougonkeski segue presa, com a temporária prorrogada por mais 30 dias, desde segunda-feira, 22.
A defesa constituída pela investigada alega que ela foi coagida pela Polícia a dar a nova versão dos acontecimentos. "Eu não assinei o depoimento porque eu tenho certeza que coagiram ela, usando a figura do outro filho, dizendo que ele ia ser preso ou ia ser morto, eu tenho certeza porque ela me disse isso", disse o advogado de defesa Jean Severo, que deixou o caso. A defesa da mulher será feita pela Defensoria Pública.
Twitter | Repórter Abel Oliveira
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