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Estado antecipa para 10 semanas o intervalo de vacinação entre doses da AstraZeneca e Pfizer

O objetivo é garantir melhor resposta imune para nova variante, uma vez que apenas uma dose é pouco efetiva.

Matéria Publicada em: 14/07/2021
Reprodução/Gvo.RS

Em decorrência da suspeita de dois casos da variante Delta (com origem na Índia) em investigação no Estado e a quantidade de doses de vacinas AstraZeneca reservadas para a segunda dose na Central Estadual de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos (Ceadi), a Secretaria da Saúde (SES) e o Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande do Sul (Cosems/RS) definiram pela antecipação de 12 para 10 semanas o intervalo entre as doses da vacina contra a covid-19 das marcas AstraZeneca e Pfizer.

A decisão foi tomada durante reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), levando em consideração que a SES possui 687.105 doses da AstraZeneca reservadas na Ceadi para serem distribuídas às Coordenadorias Regionais de Saúde (CRSs) e aos municípios nos próximos dias. Quanto a Pfizer, o adiantamento da aplicação não trará impacto neste momento, uma vez que não há remessas com prazo para dose 2 até o início de agosto.

Todas as remessas daqui para frente que o Estado receber dessas duas fabricantes utilizarão o intervalo de 10 semanas. Esse intervalo diminui individualmente a proteção contra a doença, mas é efetiva para interromper uma possível circulação da variante Delta.

As próximas remessas que chegarem ao Estado deverão ficar reservadas para garantir o tempo de aplicação da segunda dose dentro do prazo. 

Lactantes
Também foi pactuada durante a CIB desta segunda-feira (12/7) a priorização da vacinação de lactantes, mães que estejam amamentando bebês com até 11 meses e 29 dias. “Essa estratégia visa a proteção dos bebês ao serem amamentados por mães vacinadas”. As mães nesta situação poderão adiantar a aplicação da vacina, independentemente da faixa-etária. É importante destacar que não serão distribuídas doses extras para esse grupo, sendo que a organização e o chamamento desta população ficará a cargo dos municípios.

Crianças e adolescentes
A terceira pauta aprovada pelo Estado e municípios é a ampliação da vacinação de crianças e adolescentes entre 12 e 17 anos, 11 meses e 29 dias que apresentem comorbidades com o imunizante da Pfizer. Esta vacina possui aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a faixa-etária. “Todas as pessoas com essa idade que vieram a óbito no Rio Grande do Sul tinham alguma comorbidade”, diz a SES.  Esse grupo começará a ser vacinado a partir da próxima distribuição, em que o Estado enviará doses específicas para a faixa-etária. 

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Twitter – Repórter Abel Oliveira

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