O escritório de advocacia do criminalista José Elias da Silva assumiu a defesa de Fernando Adolfo Ketzer, de 40 anos, investigado pela Polícia Civil (PC) por supostos maus tratos de gatos.
De acordo com o delegado responsável pelas investigações, Ricardo Miron, que responde pela delegacia de Jóia, o inquérito apura denúncias de que o suspeito adotava gatos pela Internet para deixá-los mutilados e depois matá-los por estrangulamento.
No curso inicial das investigações a Polícia teria resgatado um felino filhote (foto principal) de uma pousada onde estava hospedado o investigado, no município de Jóia, no mês passado, quando ele, em tese, teria assumido em depoimento parte das denúncias.
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Ativistas da causa animal chegaram a relatar que mais de 30 gatos teriam sido vítimas do investigado e lideraram movimentos nas redes socias pela responsabilização dele.
Com o inquérito, a investigação busca reunir as provas das denúncias, por meio de depoimentos de testemunhas, entre outras diligências. “A confissão somente não serve para o indiciamento e uma eventual condenação judicial, pois precisa ter provas testemunhais e materiais", justifica o delegado Miron.
Ouvido pelo Ijuí News, o criminalista José Elias disse acreditar na inocência de seu cliente e que tudo será esclarecido:
“Estão crucificando-o, massacrando-o. Não houve a prática desses fatos, nada disso aí, tanto que o gato encontrado com ele estava em perfeitas condições de saúde. Digo a população que meu cliente não é o monstro que está sendo pintado, não há nenhuma prova de animal morto, mutilado. Provaremos a inocência dele.
O inquérito está em fase de conclusão para ser encaminhado à Justiça, que dará vistas ao Ministério Público para, querendo, oferecer a denúncia ou arquivá-lo.
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