A Deficiência Intelectual é caracterizada por um funcionamento intelectual inferior à média (o chamado QI), o qual é associado a limitações adaptativas em pelo menos duas áreas de habilidades, dentre elas: a comunicação, autocuidado, vida no lar, adaptação social, saúde, segurança, determinação, funções acadêmicas, lazer e trabalho.
A pessoa com Deficiência Intelectual tem dificuldades para aprender, entender e realizar atividades que são comuns e rotineiras para a maioria das pessoas. O transtorno é, em geral, resultado de uma alteração no desempenho cerebral provocada por diferentes fatores: genéticos, distúrbios na gestação, problemas no parto ou na vida após o nascimento.
Em relação ao comportamento das crianças, é muito comum elas não se interessarem por nada, terem medos, o que demanda muita atenção e afeto dos pais. A criança diagnosticada com Deficiência Intelectual precisa ser atendida por uma equipe multidisciplinar, constituída de profissionais das áreas da pediatria, da fonoaudiologia, assistência social, psicologia, pedagogia, psicopedagogia e neuropsicopedagogia.
Para orientar pais e responsáveis é importante que sejam observados alguns sintomas como:
1. Atraso no desenvolvimento- Crianças com problemas de desenvolvimento em alguma habilidade costuma ser sinal de que algo não vai bem. Esteja atento aos sinais da criança e consulte o pediatra dela, a fim de receber uma primeira orientação adequada.
2. Falta de interesse- A curiosidade é um traço comum na infância. Crianças que não se envolvem com nada e ficam alheias ao ambiente precisam de uma avaliação.
3. Isolamento familiar- É natural que as crianças saiam das asas dos pais por alguns momentos, até mesmo por sua curiosidade natural de descobrir o mundo. Entretanto, quando esse afastamento é intenso ou repentino, sem motivo aparente, é preciso averiguar o que está acontecendo, porque pode ser um sinal de depressão, de sofrimento emocional ou psíquico.
4. Problemas de aprendizado- Se, no final da educação infantil, a criança apresentar limitações de aprendizado, em relação à alfabetização e à matemática.
Orienta-se às famílias que fiquem atentos aos sintomas, para procurar ajuda, caso algum familiar necessite de atendimento a tempo de receber um tratamento adequado. Aliás, quanto antes o transtorno for diagnosticado, maiores são as chances da criança (e do adulto) ter melhor qualidade de vida.
Liane Maria Fiorim Comerlato
Neuropsicopedagoga / Psicopedagoga Clínica e Institucional
Neuroaprender – 55 991497180
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