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Há 1 ano, família espera por respostas sobre a morte da veterinária Taísa, após liberação da UPA

CPI da Câmara de Ijuí foi para o MP sem o depoimento da médica Deborah Angonese, responsável pelo atendimento e liberação da paciente, sugerindo negligência.

Matéria Publicada em: 08/07/2024
Arquivo Ijuí News.

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A família da médica veterinária Taísa Cristini Protti espera por respostas das autoridades um ano da morte dela, registrada na manhã do dia 7 de julho de 2023, aos 40 anos, em casa, depois de ser liberada da UPA com dores no peito e falta de ar. 

À época, a família comunicou o caso à Polícia Civil (PC) relatando suposta negligência no atendimento da paciente: “... não realizaram exames sugeridos pela UBS. Ficamos quatro horas esperando, a mãe reclamando, e quando a médica a atendeu não deu atenção às indicações de exames. A médica disse que era ansiedade e liberou a Taísa mediante indicação de omeprazol", registrou uma irmã da paciente.

Nesse tempo, uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) foi criada na Câmara de Vereadores e uma sindicância pela prefeitura, expediente esse que nunca foi publicizado, tendo, inclusive, o Executivo negado os autos dele para a CPI. A médica Deborah Angonese teve autorização judicial para não comparecer na reunião da Comissão.

Na conclusão da CPI, a relatora Bruna Gubiani escreveu: "A CPI da UPA encontrou evidências de negligência médica com base nos elementos colhidos dos depoimentos e provas materiais trazidas aos autos, indicando assim a forma negligente que foi realizado o atendimento, levando Taísa ao óbito, a qual não teve a realização de exames básicos que inclusive estão disponíveis na UPA".  

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