▶️▶️ O juízo da 1ª Vara Criminal da Comarca de Ijuí marcou para terça-feira (1º/4) a audiência de instrução e julgamento do processo por homicídio em que figura como ré Taíse Raquel Vieira de Mello, de 25 anos.
A mulher é acusada pela morte da filha recém-nascida, caso descoberto na tarde de 14 de abril de 2020, num apartamento do residencial Júlio Taube, na Perimetral Norte de Ijuí.
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Naquela oportunidade, a polícia descobriu que no apartamento de Taíse havia uma sacola com o corpo de uma recém-nascida envolto em cobertores, com corte grosseiro no cordão umbilical. Suspeitava-se de que a morte pudesse ter ocorrido ao menos três dias antes. Presa, Taíse passou por internação hospitalar em ala psiquiátrica.
Logo após os fatos, outros moradores do prédio disseram à reportagem do Ijuí News que suspeitavam de homicídio, uma vez que sabiam da repulsa da mulher à gravidez.
O Ijuí News teve acesso a uma versão de Táise sobre os fatos:
(Síntese) - “... não tinha sintomas de gravidez... não sentiu contrações... quando viu a bebê nascida, entrou em choque... a bebê chorou muito... assim que voltou a si, ela não chorava mais... então levantou para lavar a bebê... não sabia mais o que fazer... ficou com medo de contar às pessoas, pois ninguém aceitava a bebê como a primeira [tem uma filha de 2 anos]... a gravidez foi decorrente de abuso sexual... guardou o corpo na mochila, pois não sabia mais o que fazer... ficou com medo de perder a guarda da &*&*& [primeira filha].
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