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Educação Infantil e Diversidade: o que dizem as diretrizes curriculares nacionais?

Por, Bruna Barboza Trasel, Fabiane Biniek dos Santos e Simone Fabiana Oldenburg da Silva

Matéria Publicada em: 18/10/2017

O presente texto busca discutir a prática pedagógica no que tange a Educação para a Diversidade, assunto cada vez mais debatido, uma vez que a heterogeneidade cultural, étnica, racial, de gênero, além da inclusão tem chegado de maneira veemente às escolas, desde a Educação Infantil até os demais níveis de ensino.

Diante desse contexto é preciso pensar no professor e em sua prática pedagógica voltada para tamanha pluralidade.

Assim, conforme as Diretrizes Curriculares para a Educação Infantil (2009, p. 21),

as propostas pedagógicas das instituições de Educação Infantil deverão prever condições para o trabalho coletivo e para a organização de materiais, espaços e tempos que assegurem, em primeiro lugar; o reconhecimento, a valorização, o respeito e a interação das crianças com as histórias e as culturas africanas, afro-brasileira, bem como o combate ao racismo e à discriminação, e a dignidade da criança como pessoa humana e a proteção contra qualquer forma de violência – física ou simbólica – e negligência no interior da instituição ou praticadas pela família, prevendo os encaminhamentos de violações para instâncias competentes”.

Neste mesmo documento ainda afirma-se que os eixos do currículo são as interações e as brincadeiras, garantindo que se “propiciem a interação e o conhecimento pelas crianças das manifestações e tradições culturais brasileiras (2009, p. 27)”.

Acreditamos que o conhecimento deste documento norteador qualifica a prática dos educadores da infância. Pois, coloca-os no centro na discussão das possibilidades na construção das identidades infantis, ou seja, da identidade da criança e do seu olhar com respeito à diversidade.

Outro aspecto que consideramos que qualifica o trabalho do docente são os cursos de formação continuada nesta área, que são constantes e ofertados aos educadores. Por fim, gostaríamos de evidenciar que ainda estamos aprendendo a viver com as diferenças, uma vez que a poucos anos se iniciou a inserção e a valorização das mesmas.

Há poucos anos, descobrimos que não existe massa homogênea na sociedade e que ser diferente nos faz únicos, nos faz singular e extraordinários, exatamente por não existir dois iguais, por não existir pensamentos iguais, nem capacidades iguais.

O importante diante disso tudo é que a escola, como um todo, consiga ver à todas as crianças, independente da diversidade, como sujeitos de potencialidades. Como sujeitos que são capazes.

Bruna Barboza Träsel

Mestranda em Educação nas Ciências (UNIJUI), Professora de Educação Infantil da Rede Municipal de Ijuí-RS – EMI Alvorada.

Simone Fabiana Oldenburg da Silva

Pedagoga, Professora de Educação Infantil da Rede Municipal de Ijuí-RS – EMI Alvorada e EMI Solange Ana Copetti. Fabiane Biniek dos Santos- Pedagoga, Pós-graduada em Educação Infantil, Professora de Educação Infantil da Rede Municipal de Ijuí-RS – EMI Alvorada e EMI Solange Ana Copetti.

REFERENCIAS

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil/Secretaria de Educação Básica. – Brasília: MEC, SEB, 2010.

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