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8 maneiras de prevenir o câncer colorretal

Por, Redação Minha Vida

Matéria Publicada em: 01/11/2017

Quando se fala em tipos de câncer, os primeiros que vêm à mente e que mais preocupam a maior parte da população são o câncer de mama e o câncer de próstata.

Mas há um tipo de câncer que figura entre os mais frequentes, mas é bastante esquecido: o câncer colorretal, localizado na parte inferior do trato digestivo.

Todo ano, cerca de 1,4 milhão de casos são diagnosticados em todo o mundo, e aproximadamente 700 mil mortes são associadas a ele.

"O câncer colorretal está aumentando progressivamente. No Brasil, cresce especialmente nas regiões Sul e Sudeste, pois é mais comum em lugares com padrão de vida elevado", afirma o médico endoscopista Giulio Rossini, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. "Hoje, é o terceiro tipo de câncer mais frequente em homens e o segundo entre as mulheres".

Ele conta que a doença está ligada a dietas pobres em fibras, obesidade, consumo excessivo de carnes processadas e de cigarro, sedentarismo e genética.

Entre os sinais de alerta, o médico cita a alteração no ritmo intestinal, os sangramentos na região e as distensões abdominais.

"É uma doença silenciosa, que exige uma atenção especial na prevenção", diz.

Colonoscopia: exame simples que previne e detecta o câncer colorretal

O método mais eficaz para a prevenção e o diagnóstico do câncer colorretal é a colonoscopia. Trata-se de um exame simples, feito com o paciente sedado, por meio de um tubo flexível que é introduzido pelo ânus. Esse tubo é muito pequeno (1,2 cm) e tem uma microcâmera e duas fontes de luz para a visualização do intestino.

Em pacientes que não apresentem fatores de risco, a colonoscopia deve ser feita a cada dez anos, a partir dos 50 anos de idade. Caso o médico que acompanha os exames de rotina do homem ou da mulher note características que exijam uma atenção extra, pode pedir a colonoscopia antes dessa idade ou em um intervalo mais curto.

Conheça os fatores protetores do câncer colorretal

Além da prevenção e da detecção pela colonoscopia, é possível proteger o corpo contra o câncer colorretal por meio da alimentação e de hábitos cotidianos.

Fatores protetores e de que forma eles atuam no organismo.

Atividade física regular

A prática de exercícios físicos protege o organismo contra o câncer colorretal de duas maneiras: diminuindo a resistência à insulina - que estimula todas as células a crescerem, inclusive as cancerígenas - e liberando endorfina, hormônio que fortalece o sistema imunológico. A população que adota atividades físicas no dia a dia tem 25% menos risco de ter câncer colorretal.

Dieta rica em frutas e vegetais

Quanto mais frutas e vegetais estiverem presentes no prato, menos espaço haverá para gorduras e carnes processadas, que aumentam o risco do câncer colorretal. 

Dieta rica em fibras

As fibras dos cereais e de vegetais, como brócolis, couve e espinafre, aceleram o trânsito intestinal e agridem menos as células da mucosa do intestino, diminuindo o risco de desenvolvimento do câncer colorretal.

Consumo de leite e derivados

Oncologistas reconhecem que há controvérsias no consumo desses alimentos. Estudos experimentais mostram que há menos risco de ter câncer colorretal quando se consome leite e seus derivados com frequência, mas a razão desta relação ainda é desconhecida.

Níveis adequados de vitamina D

Pacientes com doenças metastáticas, como o câncer, apresentam quadros melhores com a vitamina D, provavelmente porque ela diminui as inflamações.

Os níveis adequados de absorção de vitamina D pelo organismo podem vir da combinação entre alimentação balanceada e exposição ao sol ou da suplementação, já que boa parte da população não tem acesso aos banhos de sol diários necessários. 

Consumo de peixe

Comer peixe regulamente também contribui para diminuir o risco de ter câncer colorretal. Assim como no caso das frutas e vegetais, não se sabe a quantidade exata, mas associa-se a entrada do peixe à saída da carne processada do prato, uma substituição que só traz benefícios para a saúde de todos.

Uso regular de aspirina ou de anti-inflamatórios não-esteroidais

Pacientes com pólipos que consomem aspirina têm menos risco de desenvolver novos pólipos. Mas atenção: o consumo deste tipo de remédio nunca deve ser feito sem a orientação de um médico.

Redação Minha Vida

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