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Delegado que investiga fatos relacionados à morte de policial rodoviário rebate defesa

Josuel Muniz, da 1ª DP de Cruz Alta, responsável pelo inquérito da morte de Naurio Adão Garcia Viana, publicou mensagem de “contraponto” em grupo do WhatsApp.

Matéria Publicada em: 21/02/2018
Delegado Josuel Muniz (E) investiga crimes imputados por PMs a Leomar Rempel. Fotos: Reprodução e Arquivo Ijuí News.

"Se o mundo for contra a verdade, então eu serei contra o mundo." Santo Atanásio de Alexandria

Com esta citação, o delegado de Polícia Civil Josuel Muniz, titular da 1ª DP de Cruz Alta, responsável pelo inquérito que apura fatos relacionados à morte do policial rodoviário estadual Naurio Adão Garcia Viana, o sargento “Viana”, aos 47 anos, iniciou seu contraponto ao que disse o advogado Guilherme Kuhn em entrevista ao Ijuí News.

Kuhn é defensor de Leomar Rempel que, segundo colegas da vítima, seria o autor da morte de Viana e da tentativa de morte de outro policial rodoviário participante da abordagem ocorrida na data de 21 de agosto de 2017.

Policial rodoviário de Cruz Alta foi morto por fogo amigo, sustenta defesa de investigado

O delegado Josuel Muniz publicou na manhã desta quarta-feira (21), em um grupo de imprensa no aplicativo do WhatsApp a seguinte mensagem:

Na íntegra - sem qualquer edição ou correção.

"Se o mundo for contra a verdade, então eu serei contra o mundo." Santo Atanásio de Alexandria

Quanto à matéria acima, do Ijuí News, na condição de Delegado de Polícia que preside a investigação da morte do Sgt. Viana, venho me manifestar no sentido de que terei uma conclusão definitiva, se isso for possível, tão somente após o recebimento do laudo da reprodução simulada. Entretanto, cabem desde já algumas considerações. Primeiro, a polícia tem compromisso com a busca da verdade, enquanto que a defesa, remunerada (???) pelo marginal, está a serviço deste. Segundo, a polícia trabalha com provas, não com ilações ou com a versão de quem leva uma vida criminosa. Se a apuração demonstrar, com PROVAS, que não foi Leomar quem matou o Sgt. Viana, jamais ser-lhe-á imputado este crime. Terceiro, existe a possibilidade de que não tenha sido ele quem cometeu esse crime, mas a polícia só terá certeza disso após o laudo pericial já referido.

Quarto, se concluir-se que foi "fogo amigo", o PM responsável será indiciado e responderá no âmbito do Código Penal Militar.

Quinto, a investigação, tanto na Polícia Civil, quanto no âmbito da Brigada Militar, está sendo conduzida com a mais absoluta isenção, imparcialidade e ética, uma vez que os valores que norteiam estas Instituições e seus profissionais são os mais elevados.

Josuel Muniz,

Delegado de Polícia Civil.

1ª DP Cruz Alta

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