Uma equipe de peritos independentes, composta por três médicos e dois farmacêuticos, atuou no caso que ficou conhecido como "Justiça por Milena", uma referência à morte de Milena Eduarda Deckert Schreiber, aos 15 anos, no dia 20 de setembro do ano passado, na localidade de Capão Bonito, em tese, durante uma comemoração na zona rural de Ijuí.
De acordo com os peritos, existem diversos casos descritos na literatura científica de situações muito parecidas com a que ocorreu com a vítima Milena; “... A perícia não identificou nenhuma evidência inequívoca de agressão sexual e explicou, à luz da ciência, as lesões apresentadas”, dizem os peritos.
Outros detalhes dos resultados dos exames não são apresentados/revelados/divulgados, ainda, pelo segredo de Justiça aplicado ao caso.
Atuaram no caso os peritos Carlos Becker e Fernanda Sawitzki (Diretores da Becker e Sawitzki Perícias - BS Perícias) e o médico Victor Dubin Wainberg, da Dubin Wainberg Perícias Médicas, além de dois médicos ginecologistas.
Provocado pelo site Ijuí News, em nota, o advogado criminalista Guilherme Kuhn, que faz a defesa do acusado, salientou que formulou pedido de levantamento do segredo de justiça, o que fora negado pelo Poder Judiciário. Assim, apesar do interesse em demonstrar, especialmente para as pessoas que o conhecem, a inocência do menor, e apesar de existirem diversos contextos e provas, inclusive de cunho científico e médico, que demonstram a inocorrência de agressão sexual, somente se manifestará nos autos do processo.
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Twitter – Repórter Abel Oliveira
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