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Como identificar uma criança disléxica?

Por, Liane Maria Fiorim Comerlato | Neuropsicopedagoga/ Psicopedagoga Clínica

Matéria Publicada em: 29/03/2022
Liane Maria Fiorim Comerlato | Neuropsicopedagoga/ Psicopedagoga Clínica

As dificuldades de aprendizagem interferem de forma muito intensa nas atividades escolares e no dia a dia de nossas crianças, além de serem motivos para sentirem-se desmoralizadas e com baixa estima.

A criança com dislexia apresenta dificuldade em aprender a ler e quando consegue ler o faz com deficiência. Confunde as letras de formas parecidas (p, q; b, d), inverte letras no meio das sílabas (par torna-se pra; bor transforma-se em bro) ou nas palavras omite letras (comboio pode ficar coboio). A análise dos sons é por vezes confusa (confusão do s e z, particularmente), sobretudo quando se trata de sons complexos. A incapacidade de entender pode modificar radicalmente a estrutura das palavras.

Quando um disléxico lê um texto, pode chegar a substituições completas, dizendo uma palavra em vez da outra, ou chegar a suprimir mais ou menos voluntariamente palavras difíceis de decifrar. É importante salientar que a perturbação da escrita interfere significativamente no rendimento escolar ou nas atividades da vida quotidiana que requerem aptidões de leitura e escrita.

Os pais se perguntam quais são as razões que levam seus filhos a terem esta dificuldade de aprendizagem, de acordo com as pesquisas, os fatores hereditários, o sexo, a educação demasiado precoce durante a maturação da motriz intelectual e social da criança, podem ser as causas que favoreçam ao aparecimento da dislexia.

Para ajudar a minimizar os efeitos da dislexia, devem ser aplicadas técnicas interventivas que facilitem a aquisição dos primeiros passos em direção a escrita, como por exemplo, iniciar com a aprendizagem do alfabeto, associar as letras em sílabas e depois, passar às palavras e à juncão destas para formar orações e períodos.

É importante salientar que, para o sucesso da aquisição das habilidades de leitura e escrita é indispensável procurar uma avaliação psicopedagógica que identifique corretamente as dificuldades específicas quer seja disgrafia, dislexia ou discalculia, associadas ou não, e que após a identificação diagnóstica, planeje uma intervenção de acordo com as necessidades individuais, realizando sua reinserção social.

Por, Liane Maria Fiorim Comerlato

Neuropsicopedagoga/ Psicopedagoga Clínica

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