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➡️ O TJRS aumentou a pena de Dieison Corrêa Zandavalli, condenado por estupro e feminicídio da adolescente indígena Daiane Griá Sales, crimes do fim do mês de julho de 2021, em Redentora (RS).
A pena, que antes era de 36 anos e seis meses de reclusão, foi aumentada para mais de 47 anos, a ser cumprida em regime inicialmente fechado.
Daiane, de 14 anos, foi encontrada morta no dia 4 de agosto de 2021. O recurso foi fundamentado na necessidade de proporcionalidade e na gravidade dos crimes, segundo o Ministério Público (RS), que teve o advogado Bira Teixeira na assistência de acusação.
No julgamento de fevereiro deste ano, o então réu, que esteve preso durante o processo judicial, foi condenado por homicídio qualificado pela questão de gênero em si — feminicídio — e ainda por motivo torpe, fútil, dissimulação e recurso que dificultou a defesa da vítima.
Segundo a acusação, Daiane saiu de casa em um sábado, dia 31 de julho, por volta das 16h, para encontrar amigos com quem iria para uma festa na Vila São João. Depois do evento, ela não voltou para casa.
A investigação policial apurou que a adolescente recebeu uma carona do acusado entre 2h e 3h do dia 1º de agosto, após a festa. Quatro dias depois, um agricultor encontrou a jovem caingangue morta.
O advogado Bira Teixeira destacou que o crime foi agravado por motivo torpe, como a etnofobia - o desprezo pela identidade indígena da vítima - reconhecida pela primeira vez no Brasil como fator no feminicídio.
“Fizemos a voz de Daiane ecoar no tribunal. Como assistente de acusação fico feliz em ver que a justiça está sendo feita”, disse o advogado Bira Teixeira, que atuou junto da família da vítima.
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